domingo, 19 de abril de 2015


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

LEITURA ORANTE DA BIBLIA

1 - Faça-se em mim segundo a tua palavra. O momento da Leitura orante da Bíblia não é um momento de estudo nem um tempo para realizar um trabalho pastoral, ou adquirir mais conhecimento. É, antes de tudo, um momento de ler a Palavra de Deus e escutar o que esta palavra tem a nos dizer para melhor viver o Evangelho de Jesus Cristo. Nesse momento é necessário ter a atitude que o velho Eli recomendou ao menino Samuel: "(...) Fala, Senhor, que teu servo escuta (...)" (1ºSm 3,9). Esta também foi a atitude obedien­te de Maria: "Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
2 - Invocar o Espírito: É o momento em que se deve estar aberto à docilidade do Espírito Santo. Escutar Deus não depende da pessoa, mas Dele. É um momento de gratuidade por parte do Pai. Para isso é preciso um preparo vigilante na oração, no silêncio para des­cobrir o sentido que a Palavra de Deus tem para cada um, hoje.
3 - Criar um ambiente de recolhimento, que se torne o espaço sagrado. É o momento do silêncio. Lugar de recolhimento. Ler a Bíblia é como visitar um amigo. Os dois exigem o máximo de aten­ção, respeito, amizade, entrega e escuta atenta. Uma boa posição do corpo favorece o recolhimento da mente.
4 - Receber a Bíblia como Livro da Igreja. Ao abrir a Bíblia deve-se estar consciente que esse livro não é propriedade pessoal mas da comunidade. A leitura orante é o barco que nos conduz pelas curvas do rio até o mar. É luz que ilumina as noites escuras da vida. Mesmo que se esteja só realizando este momento de oração, esta­rão junto todos os que já fizeram esta experiência amorosa de Deus.
5 - Ter uma correta atitude interpretativa diante da Bíblia. Para isso deve-se estar atento a 3 passos ou atitudes:
Conhecer, respeitar, situar, ver o que o texto diz. Para isso é im­portante manter o silêncio, evitar que se leve o texto a dizer só aquilo que se gosta de escutar.
É o momento da meditação: ruminar, dialogar, atualizar. Pergun­tar-se: O que o texto diz para mim, para nós? Entrar em dialogo com o texto. Ligar o texto com a vida que a gente vive, com a realidade.
Oração: Suplicar, louvar, recitar. O que o texto faz dizer a Deus? É o momento de prece, de vigiar em oração. Chegou a hora de se responder a Ele.
6 - Colocar-se aberto à palavra para chegar à contemplação. Enxergar, saborear, agir. Contemplar é ter nos olhos algo da sabe­doria que leva à salvação; ver o mundo, a vida com os olhos dos pobres, com os olhos de Deus; excluir de si tudo o que vem do poder; saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas; o amor de Deus se revela no amor ao próximo; dizer sempre: "faça-se em mim segundo a tua Palavra" (Lc 1,38).
7 - Procurar, por todos os meios, que a interpretação seja fiel. Para que o momento da oração não fique só na conclusão dos pró­prios sentimentos é necessário levar em conta três exigências:
O resultado da oração deve ser confrontado com a fé da Igreja, isto é, com a fé da própria comunidade.
Confrontar com a realidade da vida em que se vive. Estar atento à fé da Igreja. O fraco resultado da oração é consequência de uma não atenta escuta da voz de Deus.
Confrontar sempre o resultado da oração com a exegese. A leitu­ra orante não pode ficar parada na letra. Deve procurar o sentido do Espírito (2Cor 3,6).
8 - Imitar o exemplo de Paulo. São Paulo dá os seguintes conse­lhos:
1° A palavra foi escrita para a nossa instrução (1ºCor 10,11).
Voltar o olhar para Jesus Cristo, pois só com Ele cai o véu e a escritura se revela como sabedoria que leva à salvação.
Paulo fala de "Jesus Cristo Crucificado", "escândalo para uns e loucura para outros" (2ºCor 2,2; 1ºCor l,21s). Foi Ele que abriu os
olhos para perceber a Palavra viva no meio dos pobres.
Misturar o eu e o nós, nunca só o eu e nunca só o nós!
Ter presente os problemas: pessoais, familiares, comunitários, da Igreja, do povo, das comunidades.
9 - Descobrir na Bíblia o espelho do que vivemos hoje. Ter pre­sente que o texto que se leu não é só uma janela por onde se olha para saber o que aconteceu no passado; é também um espelho, para ver o que acontece com a gente, hoje.
10 - Interpretar a vida com a ajuda da Bíblia. Na leitura orante da Bíblia, o objetivo último não é interpretar a Bíblia, mas interpretar a vida. Celebrar a palavra viva que Deus fala hoje na vida de cada um, na vida do povo, na realidade do mundo em que se vive.

RCC Brasil: “Apascenta as minhas ovelhas” é o tema de 2012

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUEBRA DE VOTOS INTIMOS

/ Moções Proféticas /



Publicado no dia 03/11/2011 | 15:53:22

Quebra de votos íntimos

“Uma palavra má transtorna o coração; dela vêm quatro coisas: o bem e o mal, a vida e a e morte; sobre estas quem domina de contíguo é a língua.” (Eclo 37,21)

Estávamos orando diante do Santíssimo, e inspirados pelo Senhor, começamos a lembrar de muitas afirmações que fizemos a respeito de nossas vidas que não estão alinhadas com a palavra de Deus, afirmações essas que podem ter caído como um peso de maldição sobre nós.

Lembrei então de um ensinamento que Pe. De Grandis, dos Estados Unidos, nos dava quando falava sobre as palavras que proferimos. Dizia ele que muitas vezes em momentos de dor, ou de desânimo ou de mágoa, ou de profunda tristeza ou movidos por sentimentos de rejeição ou complexo de inferioridade, dizemos coisas que soam como promessas que fazemos a nós mesmos, como votos íntimos que firmamos conosco mesmos. Exemplificando, uma moça que é abandonada pelo namorado por quem está apaixonada diz: “Se não casar com ele não caso com mais ninguém.” Isso vai ter a força de um juramento e, inconscientemente, ela sempre se apaixonará pela pessoa errada ou por alguém que não queira casar com ela. Ou então alguém que perde um ente querido e diz: “Nunca mais serei feliz”. E não será mesmo, pois inconscientemente vai procurar viver de forma a não ter mais alegria e paz no coração. Ou ainda aquela pessoa que diz: ”Sempre fui pobre e sempre serei”. Essa pessoa pode até ter ótimas oportunidades na vida, mas se tiver prosperidade vai dar um jeito de perder tudo para continuar sendo pobre.

Conforme ensinamento de Pe. De Grandis, o que devemos fazer é pedir perdão a Deus por termos falado essas coisas que não estão alinhadas com o seu desejo de bênçãos para nós. A seguir devemos fazer a renúncia desses juramentos, da maneira explicada a seguir. Vamos tomar como exemplo a pessoa que disse que nunca mais seria feliz. Essa pessoa dirá, em voz alta: “Em nome de Jesus , eu retiro essa promessa que fiz de não ser feliz. Clamo o sangue do Senhor Jesus sobre essas palavras e peço a Jesus, meu Senhor e Salvador, que com a sua autoridade e soberania ordene agora que seja quebrado esse juramento e que o poder dessas palavras na minha vida seja desfeito agora para todo o sempre. Agradeço ao Senhor Jesus por me libertar e declaro agora que vou ser feliz porque Jesus veio para me dar vida abundante”. Depois disso, louvar a Deus sempre que se lembrar e agradecer-lhe pela libertação obtida. Dizer também com freqüência: “Daqui para frente serei muito feliz porque abri as portas da minha vida para receber todos os bens que Deus tem preparados para mim”. A moça que disse que jamais casaria vai dizer que retira a promessa de não casar e que está aberta para receber com gratidão e alegria um marido se Deus assim o quiser. A pessoa que disse que sempre seria pobre vai quebrar esse voto, retirar as palavras que disse e vai dizer agora que está aberta para receber todos os bens que a providência de Deus lhe der. E assim por diante, conforme o voto íntimo que tenha sido feito.

Essa é uma poderosa oração de libertação que trará muitas bênçãos para as nossas vidas se for feita com fé no poder do nome e do sangue de Jesus e também com confiança no amor de Deus que sempre quer o melhor para cada um de seus filhos e filhas.

Maria Beatriz Spier Vargas

Inauguração do escritório estadual da RCC-RJ contará com celebração de Dom Orani

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domingo, 7 de novembro de 2010

Conselho Diocesano Pastoral - Diocese Barra do Pirai - Volta Redonda

Nos dias 05 a 07 de novembro se reuniu no Centro Pastoral Diocesano em Arrozal - Pirai o Conselho Diocesano de Pastoral com a presença de todas a lideranças da Diocese Barra do Pirai - Volta Redonda onde foi inciada uma reflexão sobre a necessidade e motivação para elaboração de um Diretório Diocesano Sacramental com espaço para debates e reflexão na diocese como ponto de partida um olhar sobre a realidade no que diz respeito a vivência dos sacramentos e o  que facilite uma catequese sobre os sacramentos e promova a unidade e na preparação e celebração dos mesmos. A metodologia de trabalho busca refletir junto as comunidades, os grupos, os movimentos e as coordenações sobre a importancia do diretório assumindo as decisões relativas ao documento que seja prático, funcional contendo fundamentação bíblica - teológica e eckesiológica a partir do Doc. de Aparecida, CNNB e Diretório Nacional de Catequese.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010 - ABORTO - CAMPANHA FRATERNIDADE 2008

Analise das Eleições 2010

A Eleição de 2010 apresenta algumas particularidade a serem observadas, fico na duvida se os analistas políticos homens de visão ampla com capacidade de fazerem projeções para seus candidatos do cenário político não levaram com consideração assuntos que o povo assume e se torna fator de avaliação dos seus candidatos a cargos publico. A Campanha da Fraternidade de2008, cujo tema é "Fraternidade e Defesa da Vida", trouxe à tona temas polêmicos, como o aborto, a eutanásia e pesquisas com embriões humanos, práticas condenadas pela Igreja Católica. Com o lema, "Escolhe, pois, a vida". Como a Igreja esta católica esta presente em todas as regiões do Pais em locais onde não há carreata, propaganda virtual as pessoas receberam as informações de cunho religioso sobre o tema como um crime e contra as leis da criação e houve uma reflexão sobre a questão. Não poderia ser ignorado esta reflexão pois ao chegar a propaganda por radio e televisão este assunto estaria em pauta e os candidatos deveriam ter uma postura clara sobre o assunto pois seu perfil estaria sendo avaliado por esta visão de ser contra ou favor pois com as reflexões e posições definidas a favor da vida contra qualquer ato a ser tolerado. Não era momento mais o que uma das candidatas afirma ser necessário um plebiscito esta acontecendo agora em que a Igreja não deixaria suas convicções para um posterior debate futuro. Esta eleição será marcado por esta antecipação do debate que deve vir a tona no segundo turno de maneira clara com fator de decisão, aqueles que ignoraram esta verdade estará sofrendo uma derrota pois a vida ou devem definir com clareza suas posições apresentando a sociedade uma programa definido sobre este tema haja visto que para a Igreja não e assunto de saúde publica.
Ficamos na espera que os homens no poder levem em conta que não somos numeros ou estatisticas que podem ser confirmadas através de uma pesquisa por amostragem.